Estou a fazer o pino.
Encontro-me apoiada nas minhas mãos,

Que quebram a cada passo que dou,
Pra longe do sítio onde estou.
A minha vida corre certa.
Digo bem, corre, és esperta.
Rapidamente, aliás, vai fugindo,
E eu parada, aqui, reflectindo...´
Vejo-a ao longe a traçar
o caminho que hei-de pisar.
Que hei-de pisar usando as mãos,
Tentando-me equilibrar nos chãos.
Ficarei a fazer o pino,
Até me decidir que termino,
Este caminho que estou a fazer,
E um novo quiser percorrer
[com os pés assentes no chão.]
09/04/2014
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