Sinto o que escorre pelos meus dedos,
Palavras molhadas do suor de outrem,
Do trabalho de quem descansa,
E do descanso de quem se mata
para sustentar quem?
São revoltas caladas nestas bocas,
São gritos soltos por estas portas,
São expressões fartas da vida,
E vida farta destas pessoas,
que vivem mortas.
Se queres falar, escreve,
Porque estes autómatos não irão parar
Pois ninguém te ouve nesta surdina,
Que invade o nosso dia-a-dia,
vivemos para gastar.
Gastar o que não temos,
Gastar no que não precisamos,
Em vez de gastar carinho, meu amor,
Gastamos a vida no material,
perdemos a vida em anos!
Devia estar a trabalhar, é certo, contudo estive hoje com duas pessoas muito especiais para mim. Uma delas queria à viva força, escrever, escrever, escrever... E escreveu (é grande ela, adoro-a). Pois eu fiquei com isso na cabeça, no coração e nos dedos...Aqui fica =)
Palavras molhadas do suor de outrem,
Do trabalho de quem descansa,
E do descanso de quem se mata
para sustentar quem?
São revoltas caladas nestas bocas,
São gritos soltos por estas portas,
São expressões fartas da vida,
E vida farta destas pessoas,
que vivem mortas.
Se queres falar, escreve,
Porque estes autómatos não irão parar
Pois ninguém te ouve nesta surdina,
Que invade o nosso dia-a-dia,
vivemos para gastar.
Gastar o que não temos,
Gastar no que não precisamos,
Em vez de gastar carinho, meu amor,
Gastamos a vida no material,
perdemos a vida em anos!
Devia estar a trabalhar, é certo, contudo estive hoje com duas pessoas muito especiais para mim. Uma delas queria à viva força, escrever, escrever, escrever... E escreveu (é grande ela, adoro-a). Pois eu fiquei com isso na cabeça, no coração e nos dedos...Aqui fica =)
Obrigada linda :), honestamente acho que este poema tem muito mais a dar a na vida dos palavras do que as palavras que eu escrevi, Foi muito importante para mim esta noite, foi uma pegada da lua no mei coração. Adoro.te e obrigada por caminhares ao meu lado
ResponderEliminarsempre =)
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